As finais da World Surf League (WSL) foram adiadas em duas oportunidades nesta semana. Agora, as baterias da decisão estão previstas para o domingo (31), quando o swell tende a melhorar em Fiji.
O mar calmo, sem ondas, além de um vento em Cloudbreak que não favorece o surfe, fizeram com que a organização do evento adotasse a paciência como regra.
A partir da próxima semana, é esperado um swell forte no pico Restaurant, que é onde a prova deve ser realizada. Ondas de 3,5 a 4,5 metros podem aparecer, fator que deixaria o nível da competição altíssimo.
Dois brasileiros estão envolvidos na disputa da WSL Finals: Ítalo Ferreira, que começa a concorrer ao título logo na primeira bateria, enquanto Yago Dora só entra na água no último momento possível.
Além dos membros da Brazilian Storm, o australiano Jack Robinson, o americano Griffin Colapinto e o sul-africano Jordy Smith também participarão da WSL Finals. A decisão também se estende ao feminino, mas não há brasileiras na disputa.
Como funciona a WSL Finals
Após a mudança recente no formato, as finais da WSL são disputadas de maneira dinâmica. Os cinco mais bem colocados no ranking da liga disputam o título.
Para garantir a vantagem aos surfistas que se destacaram mais, os líderes só entram na água depois. O formato é basicamente um “rei da mesa”, no qual o vencedor de cada bateria avança até chegar ao primeiro colocado e disputar o título.
Dessa forma, mesmo que tenha sido apenas o quinto colocado no ranking, Ítalo Ferreira ainda pode vencer a WSL. A questão é que ele precisa vencer todos os outros competidores, de maneira consecutiva.
Yago Dora liderou a temporada e, por isso, só precisa vencer o “rei da mesa” para se tornar o novo campeão.
F1 lista os 20 melhores pilotos da história com apenas um brasileiro